Reumatismo dói. Mas não precisa ser para sempre.

23/10/2025
Dr. Carlos Marcelo de Barros
As doenças reumáticas afetam milhões de pessoas em todo o mundo e estão entre as principais causas de dor crônica. Elas não comprometem apenas articulações, músculos e ossos, mas também podem impactar órgãos internos, limitando a mobilidade e a qualidade de vida. Condições como artrite reumatoide, lúpus, espondilite anquilosante e fibromialgia são apenas alguns exemplos de enfermidades que exigem acompanhamento contínuo e tratamento especializado.
 
O desafio mais frequente enfrentado pelos pacientes é a dor persistente, muitas vezes acompanhada de rigidez, fadiga e inflamação. Essa dor pode variar de intensidade ao longo do dia e dificultar tarefas simples, como caminhar, escrever ou até dormir. Mais do que um sintoma físico, a dor reumática afeta também o lado emocional, provocando ansiedade, insegurança e sensação de impotência diante das limitações impostas pela doença.
 
Por isso, o tratamento da dor é um dos pilares fundamentais no cuidado dessas condições. Hoje, a medicina da dor oferece abordagens modernas e personalizadas, que vão muito além do uso isolado de analgésicos. Entre as opções estão terapias intervencionistas, como infiltrações e bloqueios, capazes de proporcionar alívio mais duradouro, além do suporte de medicamentos específicos para controlar inflamações e dor neuropática. Técnicas de neuromodulação e fisioterapia especializada também se mostram eficazes para recuperar movimentos, melhorar a funcionalidade e trazer mais conforto.
 
É essencial lembrar que cada paciente é único e, portanto, o plano de tratamento deve ser individualizado. A integração entre diferentes áreas da saúde, reumatologia, fisioterapia, psicologia e medicina da dor, amplia as chances de controlar os sintomas e devolver qualidade de vida.
 
Conviver com uma doença reumática é um desafio, mas não significa abrir mão do bem-estar. Com acompanhamento médico adequado, acesso a tratamentos inovadores e uma rede de apoio que ofereça acolhimento, é possível aliviar a dor, recuperar a autonomia e enxergar novas possibilidades para o futuro.
 
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
Anestesiologia RQE 16.085 / Área de atuação em Dor RQE 42.108 / Medicina Paliativa RQE 47.014
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